Projetos

 Nossos Projetos

PÃO DO POVO DA RUA

O Pão do Povo da Rua é uma ação dentro das atividades da Massaria Social IPCb, e tem por objetivo a produção de uma pão diferenciado – mais nutritivo, mais saboroso e macio que um pão comum.a meta é atingir a produção diária de, no mínimo, 1.200 pães, que serão distribuídos aos acolhidos do padre Júlio Lancellotti, na Paróquia São Miguel Arcanjo, na Mooca, e da Casa de Oração do Povo da Rua, no bairro da Luz, São Paulo – SP. Além da produção de pães, a Massaria Social IPCB em breve também oferecerá cursos de profissionalização para pessoas de baixa renda, capacitando para a panificação e confeitaria. Atualmente, a produção do Pão do Povo da Rua é feita pela equipe de aprendizes do IPCB, liderada pelo chef e prof. Dr. Ricardo Frugoli e pelo chef Wellington Diaz.

 MARMITA SOLIDÁRIA IPCB

Em tempos difíceis, a maior marca da humanidade sempre foi a solidariedade. Estar em rede, vinculado e participando do apoio coletivo para superação das dificuldades é o que fez e fará a raça humana progredir. Ao longo da história há diversos exemplos de como a ajuda mútua permitiu um alívio, um respiro para que o mundo se reformulasse e a humanidade conseguisse seguir adiante. Em tempos da pandemia de COVID 19, inúmeros problemas sociais ficam realçados e potencializados; é o caso das dificuldades enfrentadas por pessoas em situação de rua, que não podem mais contar com as doações de estabelecimentos comerciais ou mesmo a ajuda de transeuntes, já que as ruas estão desertas e o comércio extremamente reduzido em seu funcionamento. 
Essa é a hora de, em pleno século XXI, em isolamento físico mas em rede virtual, usarmos nossa engenhosidade, nossa solidariedade e empatia para aliviarmos o sofrimento das mazelas sociais e auxiliarmos a humanidade do nosso tempo a passar por mais esta crise. Pensando assim, o IPCB lançou a campanha MARMITA SOLIDÁRIA, que visa arrecadar fundos para a feitura e a doação diária de marmitas a pessoas em situação de rua. Queremos amenizar o medo e a fome dessas pessoas, possibilitando um mínimo de dignidade em tempos de mudanças sociais radicais. Pense: se está difícil pra você que está em casa, isolado socialmente mas ainda inserido em uma rede de contatos e de significação social, imagine para quem está em situação de rua, isolado e desamparado socialmente. Vamos ajudá-los!
Nosso projeto distribuiu marmitas gratuitas a pessoas em situação de rua no centro de São Paulo durante mais de 4 meses. Chegarmos a mais de 15.000 marmitas, com uma média de 75-80 refeições ao dia. Todos os procedimentos seguiram os protocolos de segurança alimentar e sanitária, para reduzirmos ao máximo a transmissão do novo coronavírus, mas possibilitarmos a continuação do afeto e da solidariedade que nos faz humanos.

Cozinha Solidária

Desde os mais imemoriais tempos da existência humana, o encontro, a confraternização, o laço e o selo de união entre os diversos indivíduos de um grupo, deram-se em torno do alimento, do fogo e das refeições. Pode-se dizer que as Cultura Alimentares – os modos, os saberes, as tradições e as inovações a partir do Ato Alimentar – forjam e moldam uma sociedade. É por reconhecer, na Cultura Alimentar, esse potencial ancestral de agregamento, de troca e de alicerce para o desenvolvimento da sociedade, que o IPCB propõe o projeto “Cozinha Solidária”, um espaço de formação/capacitação, conhecimento, atuação e empreendedorismo social, que terá como objetivo a promoção da cidadania e o desenvolvimento social através de cursos e oficinas na área da Gastronomia e Culinária, promovendo a formação e o aperfeiçoamento dos recursos humanos de uma comunidade, bairro ou cidade. Queremos formar agentes de transformação social através da gastronomia, cidadãos cada vez mais atuantes, empreendedores e, principalmente, conscientes da Cultura Alimentar como ferramenta para o desenvolvimento social.

Farinhas do Brasil

Partindo do princípio de que os principais ingredientes do Brasil, histórica e culturalmente, são o milho e a mandioca, o projeto Farinhas do Brasil nasce com o objetivo de mapear onde estão e onde se dão as produções regionais e típicas de cada farinha em cada região do Brasil, além também de levantar dados qualitativos e quantitativos a respeito do consumo das farinhas, sejam de milho, mandioca ou outros tipos. Com isso, queremos apontar de forma dinâmica e funcional os potenciais produtivos de cada região e suas tradições e saberes acerca da produção das farinhas brasileiras.

ManiçoBão do Romeiro

Como anjos anunciando os festejos do sagrado, a maniçoba e seus característicos cheiro e sabor todo ano anunciam o Círio de Nazaré, chamando o povo paraense para mais um festejo e homenagem a Nossa Senhora, para mais um momento de reunião e sociabilidade do povo e da cultura paraenses. Se Nossa Senhora de Nazaré, através da fé do povo, é quem motiva o encontro e fortalece os laços interpessoais, é a maniçoba o ¨pão ¨, a matéria concreta que possibilita o afeto e a sociabilidade. Prova disso são os tradicionais almoços em família no domingo do Círio. Foi por isso que o Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras, sob a coordenação do prof. Dr. Ricardo Frugoli, no ano de 2018 deu início ao projeto ManiçoBão do Romeiro, um projeto com o objetivo de acolher o romeiro/promesseiro de Nossa Senhora de Nazaré com a comida mais tradicional do Pará, bem como divulgar, para o turista que vem conhecer o estado, este prato tão mítico, típico e icônico da Cultura Alimentar paraense. Dessa forma, além de promovermos alimento para o corpo, possibilitamos alimento para a alma, a fé, a tradição e a cultura. Em 2018 foram 2500 refeições servidas! Em 2019 queremos, além de ampliar este número, aprofundar o olhar acerca da cultura e da sustentabilidade, utilizando cumbucas feitas de cerâmica estilo marajoara para servir a maniçoba. Queremos continuar promovendo este momento de contato e vivência com a maniçoba, facilitando e ampliando as possibilidades de contato (e aprofundamento) com a cultura do Pará!

Ceia Solidária na Rua

O objetivo é doar comida de qualidade para pessoas em situação de rua, mas uma comida especialmente pensada para evocar a memória gustativa do indivíduo, possibilitando um resgate da cultura alimentar e do sentimento de pertença, assim como despertando o acolhimento fraterno e o senso comunitário em todos que participam da ação, mobilizando de forma construtiva e cidadã as atividades sociais da data festiva.
Caminho de Nossa Senhora de Nazaré
O Círio de Nazaré há muito tempo é considerado uma festa tradicional da cultura popular brasileira, congregando, à semelhança do Natal enquanto data festiva, pessoas de várias classes sociais e correntes religiosas, influindo fortemente no calendário e na vida cotidiana da cidade de Belém e do Estado do Pará. Na época do Círio, devido ao fluxo turístico e religioso, a população de Belém chega quase a duplicar. A partir da pesquisa desenvolvida e aplicada pelo Prof. Dr Ricardo Frugoli, percebeu-se a existência de um caminho religioso, compreendido entre as cidades de Castanhal e Belém e detentor de muitas potencialidades enquanto rota turístico-religiosa, mas necessitando de incentivo para que tais potencialidades possam ser melhor exploradas turística e culturalmente pela comunidade local e melhor percebidas a nível nacional e internacional. A pesquisa constatou a presença de um grande fluxo de turistas de fé, os romeiros, que, a partir de diversos pontos do Estado do Pará, todos os anos aportam a este trecho entre as cidades de Castanhal e Belém, nas vésperas do Círio, para realizarem suas peregrinações até à Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. 
Com o foco em promover a infraestrutura necessária para a realização de ações voltadas à visibilidade do Caminho de Nossa Senhora de Nazaré, ao acolhimento ao turista de fé (romeiro), bem como à divulgação turística e cultural da cidade de Belém e do Estado do Pará, o IPCB propôs o Projeto Caminho de Nossa Senhora de Nazaré.
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