Infelizmente, mesmo insistindo de todas as formas com os organizadores da campanha televisiva “Para quem Doar”, não fomos selecionados e incluídos para constar na lista das ações sérias para receber apoio da sociedade civil.
Mesmo com nossas manifestações junto à indústria alimentícia, não temos apoio de nenhuma marca nacional até esta data: nosso grande exemplo é o queijo ralado, que estamos neste momento sem, mesmo insistindo com o pedido para as grandes indústrias e marcas de queijo ralado; o primeiro socorro quanto ao queijo (quase 50 kg) veio de um casal de pequenos produtores (Helena e Luciano) lá da Serra da Canastra, e, em seguida, da cooperativa de produtores do Queijo Canastra.
Já das grandes indústrias, recebemos apenas o descaso diante do pedido ou um sonoro NÃO.
Como a necessidade de garrafinhas de água é proporcional a de refeições, já falamos com dezenas de marcas de água mineral, entre elas todas as de maior visibilidade e mais famosas, e, também nesses casos, obtivemos “Não” como resposta.
Sobrevivemos com o projeto graças as ações dos amigos, dos vizinhos, da sociedade civil e das campanhas que vamos criando pela internet para movimentar: “Doe marmitas, “Adote um acolhido”, “Doe sobremesas”, “Doe seu aniversário” e, agora, a campanha da doação de água.
Enquanto País e cultura, o Brasil precisa mudar a postura em relação ao doar, ainda rodeada de criticas e preconceitos. Nós, ONGs de trabalho sério, precisamos nos desdobrar para possibilitar à adesão as doações de uma forma mensal, ainda mais nestes atuais tempos, onde vivemos um período de guerra e todos fomos atingidos de alguma forma pelas consequências da pandemia. O que salvará muitos brasileiros da miséria é a solidariedade entre nós mesmos, é o gesto solidário entre a sociedade civil e seus componentes, é o olhar e a atenção entre os cidadãos.
Todos os dias acordo pensando como posso provocar as pessoas e, assim, promover e aumentar a circulação da dádiva através das ações, neste projeto que, de Cozinha de Guerra, passou a ser um laboratório da circulação da dádiva.
Precisamos de doações mensais programadas para continuar a realizar o projeto! Precisamos que empresas adotem os acolhidos ou os dias da ação Marmita Solidária IPCB. Além disto precisamos de proteínas, embalagens e isopor, EPIs e outros insumos.
Espero que percebam a importância da SOLIDARIEDADE neste momento.
Através de todo este movimento iniciado em 03/04/20, e graças à ajuda de todos vocês, já são 108 dias de ação, onde acolhemos com 8.900 Marmitas Solidárias IPCB, com mais de 5.800 sobremesas, mais de 10.000 unidades de águas, refrigerantes e sucos, e centenas de kits de higiene, kits de inverno.
Faça contato por WhatsApp e combine sua doação: (11) 99595-9962
Estamos com pouco fôlego para continuar. Precisamos de vocês!
Prof. Dr. Ricardo Frugoli
Nossa conta:
Banco Santander
Ag 1717
C/C 13000787-2
Instituto de Pesquisa da Cozinha e da cultura Brasileiras
CNPJ 31.721.081/0001-42
Nossos sites e redes sociais:
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