Blog Layout

Últimas Notícias

coZinhar é coSer

O chef Frugoli e algumas das dádivas que tecem a rede solidária do IPCB
A palavra cozinhar tem, para além da rima óbvia, algo de ninho: cozinhando se aninha um estômago, um corpo, uma vida. Cozinhar vem do latim coquere, “submeter à ação do fogo, amadurecer”. E quem aí já cozinhou ao menos um arroz, sabe como é importante a aceitação do tempo do fogo, a humildade da espera e dos pastoreios dos cozimentos (amadurecimento?). Também pela rima óbvia, cozinhar tem algo de coSer, de costurar, principalmente pela alquimia produzida pela “costura” de ingredientes diversos em um todo organizado.
Cozinhar é alinhavar elementos, sabores, histórias e culturas em uma panela. Cozinhar é não só misturar, mas é FAZER – um dos verbos mais caros à evolução da própria vida. Cozinhar é canal, é crochê, rede de energia, de vetores, (inform)ações e saberes que possibilitam a magia da feitura, da concretização de algo pelo amálgama de outros. Assim como coSer, coZinhar (na prática, não na etimologia) é unir, juntar coisas com um fio. E aqui quero mencionar o chef Ricardo Frugoli que, nesse sentido, é um cozinheiro-costureiro do acolhimento e da dádiva brasileiros. O chef Frugoli é especialista em, sob a ação do fogão e das idéias, unir gente em torno da sua cozinha e tecer uma colcha inteira e forte de solidariedade, para alimentar quem precisa. Em torno das suas panelas, o chef Frugoli reúne o Brasil em forma de ingredientes, saberes e dádivas, e tem levado adiante a Campanha Marmita Solidária IPCB, que já chegou a 3.500 refeições distribuídas, mostrando que cozinha tem que ser social, envolver mãos e presença (ainda que, nesses tempos, virtual) de muita gente, esforços e disposições.
Como costurar, cozinhar exige a batuta de uma agulha que vá unindo, dizendo pros fios soltos que eles podem se juntar e, vejam só (!), formar uma colcha, um lençol, uma rede - a humanidade! CoZinhar, assim como coSer, é uma perfeita metáfora para o que faz uma Sociedade: união - o sentido e a pedra de toque que garante a evolução e o sabor final do prato. 
Na semana em que se comemora o dia do Cozinheiro (10/05) e o dia do Chef de Cozinha (13/05), o Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras quer desejar melhores tempos, cozimentos e dádivas a todos que - costurando ingredientes com o afinco do fogo e a paciência da vida - irrigam os ânimos e os paladares da existência! 


Texto e fotos: Wesley Vidal

IPCB - Cozinha e Cultura

5 de março de 2021
Iniciado em outubro graças à doação do maquinário para panificação, o projeto Pão do Povo da Rua é apoiado pelo padre Julio Lancellotti e, em cinco meses de existência já produz 1.500 unidades todos os dias, entre bolos e pães. Os pães e bolos são distribuídos através do acolhimento itinerante realizado na região central de São Paulo, com o apoio da Pastoral do Povo da Rua, através do acolhimento realizado pelo padre Lancellotti na paróquia São Miguel Arcanjo e, também, em ações pontuais de coletivos sociais parceiros do projeto. No atual ritmo de produção, o Pão do Povo da Rua chegará à média anual de mais de meio milhão de pães e bolos produzidos. Além do objetivo da feitura dos produtos para doação nas ações de acolhimento, o projeto também possui outros objetivos e frentes de ação que o tornam sustentável do ponto de vista social: também capacita e profissionaliza pessoas em situações de vulnerabilidade social, formando auxiliares de padaria e, assim, gerando oportunidades de re-socialização e re-inserção no mercado de trabalho. Até agora o projeto já conta com 5 vagas de aprendizes bolsistas, todas ocupadas por pessoas que estavam em situação de rua e decidiram mudar de vida ou que estavam à beira da vulnerabilidade total e precisavam de uma oportunidade. Além das vagas de aprendizes bolsistas, o projeto também gera 3 empregos diretos, contribuindo para a valorização profissional e o mercado de trabalho. O PÃO O conceito do projeto Pão do Povo da Rua envolve não só a solidariedade através da doação dos pães e bolos, mas também a dignidade alimentar e a nutrição adequada através do produto doado. Inicialmente foi elaborado um pão especial, que é o carro-chefe do acolhimento: um pão mais saboroso, mais bonito e mais nutritivo que um pão comum, graças à técnica e criatividade do prof Ricardo Frugoli e da padeira Adriana Aranha, da Triticum Pães. Ao longo desses 5 meses de ação foram acrescentados outros sabores ao “cardápio de pães”, como a Broa de Milho e o Pão de Manteiga; além também dos bolinhos carinhosamente chamados de “Bolos das Donas”, por trazerem receitas tradicionais e deliciosas de donas ilustres da Cozinha Brasileira, como o bolo de banana da D. Zica Cartola. O projeto Pão do Povo da Rua quer promover a partilha do pão, levando esse alimento tão simbólico e multifuncional para quem tem fome nas ruas, sempre prezando pela qualidade, sabor, beleza e nutrição dos alimentos ofertados. Serviço: Para doações: Pix: 31.721.081/0001-42 Banco Santander Ag. 1717 C/C: 130007872 Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileira CNPJ: 31.721.081/0001-42 Também é possível doar pela vakinha on-line, clicando no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/massaria-social
Por Laboratorio do 12 de janeiro de 2021
Gastrólogo do Pará, bolsista do IPCB, junta-se à equipe da Massaria Social IPCB e presenteia o padre Júlio Lancelotti
Por Laboratorio do 30 de outubro de 2020
Os projetos sociais que o Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras (IPCB) realiza desde 2014 contribuem para a dinâmica social e para ressaltar o papel da dádiva em meio a refugiados, promesseiros e pessoas em situação de rua. Além disso, as ações do IPCB promovem a gastronomia como motor de acolhimento, ressaltando suas potencialidades como ferramenta de transformação social e enaltecendo a cultura alimentar brasileira. E agora o IPCB se prepara para mais um desafio! Após o sucesso da Marmita Solidária IPCB, quando, com a mobilização da sociedade civil, foram distribuídas mais de 15 mil marmitas durante 184 dias da pandemia de Covid-19 para a população de rua, o IPCB se une ao Padre Júlio Lancelotti, da Pastoral do Povo da Rua, para colocar em ação a Massaria Social. Para reafirmar a crença do IPCB de que “a dádiva circula”, o instituto recebeu como doação do chef Leonardo Tavares uma série de equipamentos de panificação. A Massaria Social inicia atividades neste mês de novembro e funcionará com dois objetivos: promover cursos de capacitação em panificação voltados a pessoas de baixa renda e produzir 1200 pães ao dia,a serem distribuídos diariamente às pessoas acolhidas pelo Padre Júlio Lancellotti. Na Massaria, o IPCB produzirá o Pão do Povo da Rua, um pão especial, pensado para garantir, além de nutrição adequada e saciedade, também o sabor e o prazer gustativo aos acolhidos - como o Padre Julio disse ao prová-lo: “Lindo de ver, ótimo de comer”. Mas para iniciar suas atividades, a padaria ainda precisa de uma masseira (amassadeira de 25 L). Para manter a produção, o IPCB também precisa de apoiadores: padrinhos e madrinhas que invistam mensalmente nessa ação do bem e de amigos que promovam a dádiva e a solidariedade. Para os interessados em doar a masseira, contribuir mensalmente com qualquer valor, ou prestar um trabalho voluntário de seis horas por semana, o IPCB disponibilizou um formulário online, além de telefone e email. O IPCB quer fazer a ideia da Padaria Social crescer como pão com fermento, promovendo acolhimento nas ruas de São Paulo, levando solidariedade e mostrando que, sim, existe dádiva em SP! FORMULÁRIO ON-LINE: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeWTyuoXCEPtx8fn93aYczyw5ue8bBDMuevVzMfeXprxAd2pQ/viewform?usp=sf_link TELEFONES PARA CONTATO: (11) 99595-9962 (Ricardo Frugoli) (11) 94122-2434 (Wesley Vidal) E-mails: frugoli@ipcb.net.nr vidal@ipcb.net.br
Por Laboratorio do 20 de outubro de 2020
Convidamos você a ser nosso parceiro na Marmitaria IPCB, nome dado a nossa cozinha social que será aberta “a toque de caixa” no mês de novembro, para podermos continuar alimentando pessoas em situação de rua. Desde o dia 3 de março, graças à parceria de centenas de amigos e anônimos, já distribuímos 15.000 refeições na ação Marmitas Solidárias IPCB. Nosso maior problema sempre foi a falta de uma cozinha própria, para potencializar a produção e ter uma maior capacidade de atuação. As primeiras refeições da ação Marmita Solidária IPCB foram inicialmente produzidas na cozinha de nossa casa - que ficou destruída pela falta de capacidade para suportar tamanha carga recebida (5 toneladas). A partir das 8.000 marmitas produzidas, como nossa cozinha não oferecia mais segurança, a produção passou a acontecer em uma cozinha terceirizada, seguindo nosso padrão de procedimentos de segurança alimentar, bem como seguindo o conceito comfort food quanto à temperatura (comida sempre servida quentinha), ao cardápio (pratos variados) e nossas fichas técnicas (precisas, para se alcançar a excelência). Deixamos de ser uma ação diária desde o último dia 11 de outubro, e atualmente não temos onde cozinhar nem onde armazenar insumos. Passamos a atender com parcerias ou terceirizando a cozinha em dias pontuais. Ou seja: só dá para alimentar nossos acolhidos quando se tem recursos em caixa. Entretanto, no Brasil a cultura do doar ainda é pequena. Criamos ao longo de meses um formato de operação (tecnologia) de distribuição segura em meio à pandemia, criando protocolos com todos os equipamentos de proteção individuais (EPIs) necessários - e inclusive inspirando e orientando muitos projetos que se formaram a partir de nossa experiência de acolhimento seguro na pandemia. Neste instante, depois de mais de 180 dias de trabalho ininterrupto e focado no acolhimento seguro, chegamos em um ponto que ou crescemos e profissionalizamos a ação Marmita Solidária IPCB ainda mais (tornando-nos modelo de produto social), ou paramos por nos tornarmos ineficientes nas doações. Como gosto de desafios, prefiro a primeira opção. Pretendo “correr atrás” e, através do Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras (IPCB), realizar profissionalmente este projeto tão necessário e com grande potencial de contribuição à sociedade. Convido você! Precisamos de apoio programado, de assinaturas do bem para promovermos a solidariedade. Precisamos de 30 padrinhos fundadores e de 100 amigos fundadores, que contribuam mensalmente entre nov/20 a dez/21, possibilitando assim mantermos este espaço funcionando, fazendo ele tornar-se auto sustentável . Nos últimos dias o IPCB ganhou do Chef Leonardo Tavares os equipamentos para um laboratório de panificação (falta uma masseira) e, assim, temos nas mãos a possibilidade de, com mais um pequeno investimento, começarmos a capacitar profissionalmente pessoas em situação de vulnerabilidade social, possibilitando atividades formativas no setor gastronômico e de ter, com um pouco mais de esforço, um espaço de produção de nossas marmitas. Dessa forma, possibilitaremos emprego a 4 pessoas e a formação profissional a mais 20 pessoas/mês vulneráveis socialmente; além de continuar distribuindo nossas 85 refeições diárias. Neste mesmo espaço onde produziremos as marmitas e capacitaremos pessoas para a panificação, em um ano pretendemos chegar a ser uma ação auto-sustentável, passando a produzir de segunda à sexta marmitas para serem vendidas via aplicativos, sendo a renda destas vendas revertida para manter o projeto @marmitasolidaria.ipcb, que assim se manterá diário de forma sustentável e autônoma. Ass. Prof. Dr. Ricardo Frugoli SERVIÇO: COMO PARTICIPAR: O custo mensal da cozinha social, sem a entrada de outros recursos, é de aproximadamente R$ 45.000,00. Dividimos em três tipos de cota: • Padrinho Fundador; • Amigo do Marmita Solidária IPCB; • Mantenedor. Todas as cotas são de 13 parcelas , entre novembro de 2020 a dezembro de 2021. PADRINHO FUNDADOR da Cozinha Social IPCB Precisamos de 30 padrinhos. São 30 cotas. Estes recursos são chamados de “DINHEIRO CARIMBADO”, com destinação certa e referente às despesas da formação de 20 alunos por mês em panificação e despesas básicas de manutenção do espaço, como aluguel, energia, insumos, colaboradores e impostos. - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 1.000,00 AMIGO DO MARMITA SOLIDÁRIA IPCB. São 150 cotas para amigos da Cozinha Social IPCB. Estes recursos também são chamados de “DINHEIRO CARIMBADO”, com destinação certa para o projeto Marmita Solidária IPCB e para despesas de comunicação, compra de utensílios e pequenos equipamentos. - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 100,00 - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 200,00 - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 300,00 - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 400,00 - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 500,00 MANTENEDOR Um mantenedor faz diminuir o número de padrinhos. Se já tivermos alcançado os 30 padrinhos minimamente necessários, os recursos passam a ser destinados a outros projetos sociais do IPCB. - Novembro/20 a dezembro 21 : R$ 5.000,00 CONTATO: (11) 99595-9962 - Prof. Dr. Ricardo Frugoli (11) 94122-2434 - Wesley Vidal ou clique no botão abaixo:
Por Laboratorio do 2 de outubro de 2020
Mesmo com o Círio de Nazaré reformulado em 2020 para um formato virtual devido à pandemia de Covid-19, os romeiros de Nossa Senhora de Nazaré - que tradicional e anualmente peregrinam rumo a Belém (PA) - resolveram fazer as romarias e, neste momento, caminham para ir ver Nossa Senhora, na Basílica da capital paraense. Também tradicionalmente, o IPCB realiza os projetos Caminho de Nossa Senhora de Nazaré e ManiçoBão do Romeiro, que propõem um acolhimento em larga escala e em diversos pontos do trajeto das romarias do Círio de Nazaré. Entretanto, neste ano o IPCB não pretendia promover tal acolhimento, considerando que não haveriam peregrinações para Belém devido às recomendações da OMS quanto ao isolamento social. Mas as romarias são um fenômeno sócio-cultural complexo, e surpreendeu a toda a equipe do IPCB quando, nesta semana que antecede às festividades do Círio, começou-se a perceber fluxos de peregrinações no trecho principal das romarias (entre Castanhal e Belém). Nossa equipe percebeu que, mesmo com a arquidiocese e a Diretoria da Festa remodelando o formato das atividades do Círio, muitos grupos de romeiros resolveram se adaptar também e reformatar suas romarias para não deixarem de comparecer frente Nossa Senhora de Nazaré, na data mais sagrada e marcante do calendário paraense. A fé muitas vezes é maior, e os romeiros colocaram-se em marcha para ver sua tão sagrada Senhora. Diante disso, é impossível deixar de acolher, mesmo que em um formato diferenciado – e, a essa altura, emergencial. Portanto, o Caminho de Nazinha e o ManiçoBão do Romeiro acontecerão esse ano em um formato reduzido e diferenciado para que esses peregrinos não fiquem sem água, sem condições mínimas (e seguras) de professarem sua fé e, também, sua Cultura. De maneira segura o IPCB quer tentar acolher com 10% da capacidade normal das edições anteriores dos projetos, realmente de forma emergencial e contando que só parte dos tradicionais milhares de romeiros sairá de suas casas. Pretendemos atender com 30 voluntários, seguindo as normas de segurança quanto à transmissão do novo coronavírus, usando todos os EPI’s recomendados (máscara, luva, protetores faciais), tudo em um formato itinerante, possibilitando a cobertura de todo o percurso principal da romaria, entre os Municípios de Castanhal e Belém, entre os dias 07 a 10 de outubro. A meta é 10.000 águas no projeto Caminho de Nazinha e 1.000 poções de maniçoba no projeto ManiçoBão do Romeiro. Por isso pedimos doações para que possamos levar água para quem está com sede em meio às romarias, e para que possamos realizar a tão famosa e aguardada maniçoba do romeiro, enaltecendo com esse prato tão icônico da cultura alimentar paraense. Para contribuir com a campanha virtual: http://vaka.me/1416418 Ou doe pela conta: Banco Santander Ag. 1717 C/C 13000787-2 Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileira CNPJ: 31.721.081/0001-42
Por Laboratorio do 16 de setembro de 2020
São Paulo, 16 de setembro de 2020 A fome tem pressa e não espera decisões burocráticas e/ou criação de estratégias de marketing para potencializar a visibilidade da bondade. Começamos o projeto Marmita Solidária IPCB no dia 03/04 e, juntos, envolvendo mais de 200 pessoas, vencemos as metas iniciais de 4.000, 4.500, 5.000, 7.500 e, agora, dia 04/10, chegaremos à última meta de 15.000 refeições distribuídas diariamente para um grupo de 80 acolhidos em situação de rua, espalhados entre os bairros Bela Vista, Cerqueira César e Consolação. Nestes 155 dias já distribuímos 13.600 refeições, 9.400 sobremesas e 14.800 bebidas, 400 cobertores, 90 moletons e 1.300 máscaras. Pessoas que, nos últimos seis meses, têm se alimentado de nossa comida, relatam ser esta a única garantia do dia - seja em termos de alimentação, seja em acolhimento. Ao longo destes 6 meses nós vimos muitos projetos começarem e acabarem, vimos também muitos projetos nascerem inspirados pelo - e seguindo o - nosso modelo. O nosso projeto é respeitado pelo conceito, pela organização, a segurança alimentar e a continuidade ao longo do tempo; entretanto, em 04/10 a Marmita Solidária IPCB vai fechar as tampas, ficar de cumbuca vazia. O navio baixará as velas e ancorará, devido à falta dos ventos-patrocínios. Chegamos até aqui graças aos nossos amigos, aos amigos dos nossos amigos e aos novos amigos que fizemos. Mas cadê o patrocínio? Atendemos pessoas em frente a shoppings, bancos e grandes empresas. E, apesar de tentar contato com dezenas de empresas, parece que não temos nenhuma disposta a nos apoiar para continuar alimentando pessoas. Quem se importa com 80 vidas que - na visão de muitos - ‘enfeiam’ a cidade? Quem se importa com os aproximadamente 30 mil pessoas que estão em situação de rua? Quem vai se importar se nossos acolhidos (80 acolhidos invisibilizados na dinâmica social) NÃO terão mais sua comida quentinha garantida? Quem se importa...? O projeto Marmita Solidária IPCB importa-se. Mas quem mais se importa além de nós que estamos envolvidos: acolhidos, acolhedores, mantenedores e voluntários? Eu fico realmente pensando neste acolhido que vai deixar de ter nossa comida, que deixará de contar com aquilo que, como muitas vezes nos foi dito, é a única certeza no dia e na vida dessas pessoas já tão estigmatizadas e marginalizadas socialmente. Sofro por isso. E tento dar este último grito antes de fechar a porta de nossa cozinha. Quem sabe ainda sou ouvido e o projeto encontra o patrocínio... 80 vidas importam! Acolhê-las é uma forma de minimizar a invisibilidade social da qual sofrem. Acolhê-las é despertar a empatia em uma sociedade tão congelada pelo egoísmo; é potencializar a vida através do moção da dádiva - esta seiva-sangue que pulsa nas veias da sociedade. A todos e todas, um fraternal abraço! Prof. Dr. Ricardo Frugoli Contato e doações: (11) 995959-9962 (Ricardo) (11) 94122-2434 (Wesley) E-mails: frugoli@ipcb.net.br vidal@ipcb.net.br Link para a campanha do Vakinha.com: http://vaka.me/11941463 Doações por conta: Banco Santander Ag. 1717 C/C 13000787-2 Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileira CNPJ: 31.721.081/0001.42
Água que move a solidariedade
Por Laboratorio do 14 de setembro de 2020
agradecimento do IPCB aos parceiros e parceiras que irrigaram o acolhimento da Marmita Solidária IPCB
Por Laboratorio do 9 de setembro de 2020
O Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras e a rde Outback resolveram unir forças em prol da solidariedade e do acolhimento: a nunciamos nossa parceria com a Outback e, assim, a cada marmita doada nas sextas-feiras de setembro e outubro (para a cam panha Marmita Solidária IPCB), pelo vakinha por nossa conta bancária, o Outback dobra sua doação (limitadas a 480 refeições, entregues nos dias 07, 14, 21 e 28 /09, 01 e 02/10) em dias extras de nossa ação. Temos uma meta de atingir 300 marmitas doadas nas sextas-feiras, até dia 28/09. Batendo esta meta teremos mais 160 refeições (distribuídas nos dias 10 e 17/10). A cada R$ 10,00 doados você garante uma refeição planejada e quentinha junto com uma garrafinha de água mineral para uma pessoa em situação de rua no centro de São Paulo Link pra campanha no Vakinha.com: http://vaka.me/1320825 Conta Bancária: Banco Santander Ag. 1717 C/C 13000787-2 Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasilera CNPJ: 31.721.081/0001-42
Por Laboratorio do 9 de setembro de 2020
O Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras começou o Festival IPCB Solidário, com programação cultural diversificada, on-line e gratuita para nosso público. A cada sexta-feira uma atração especial: rave, espetáculos teatrais, shows musicais, sarau, oficinas gastronômicas e muito mais! O objetivo é fornecer entretenimento de qualidade, valorizando a cultura e a arte como ferramentas para enfretamento do tempo delicado que a sociedader vive. Para participar é fácil: é só curtir a página @ipcbcozinhabrasileira. A cada semana você recebe um link para a participação do evento on-line, via plataforma Zoom. O evento é gratuito, tendo como valor sugerido a doação de 3 refeições. A cada R$ 10 você garante uma refeição planejada e quentinha junto com uma garrafinha de água mineral para uma pessoa em situação de rua, no Centro de São Paulo. Abaixo, confira a programação do evento: SERVIÇO: I Festival IPCB Solidário Dias: 4, 11, 18, 25/09, 2 e 9/10 de 2020 Via plataforma Zoom Para participar: curta a página @ipcbcozinhabrasileira Valor sugerido de doação: 3 refeições. Link da campanha no Vakinha: http://vaka.me/1320825 Conta do IPCB: Banco Santander Ag. 1717 C/C 13000787-2 Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasilera CNPJ: 31.721.081/0001-42
Por Laboratorio do 11 de agosto de 2020
O Instituto de Pesquisa da Cozinha e da Cultura Brasileiras (IPCB) desde a sua concepção busca inserir-se na sociedade de forma a potencializar a educação e a capacitação de pessoas como meio de desenvolvimento social, assim como meio de contribuição à Cultura e a Cozinha e Gastronomia nacionais. O IPCB acredita que a educação salva vidas, capacita destinos e move a humanidade. É pensando assim que, desde o início, priorizamos a participação de estudantes de Gastronomia em nossos projetos, alunos de diversas regiões do País que contribuem com olhares diferenciados, diversos e multiculturais, proporcionando vigor e atualidade aos projetos e às ações do IPCB e permitindo, também, que o Instituto seja um agente proporcionador de experiências que contribuem para a formação desses mesmos alunos e, consequentemente, da Gastronomia Nacional. Como forma de potencializar ainda mais essa atuação na formação técnica e na vivência formadora, o IPCB propôs-se a fornecer, no próximo um ano e meio, uma bolsa de estudos a um dos nossos voluntários. O primeiro agraciado foi o gastrólogo Thiago Oliveira, de Ananindeua, região metropolitana de Belém (PA). O Thiago é recém formado em Gastronomia e colabora com as ações do IPCB há 3 anos, contribuindo de forma corajosa, empreendedora e ativa para a execução de várias de nossas ações, principalmente as realizadas no Pará - como o ManiçoBão do Romeiro 2018 e 2019, Caminho de Nazinha 2018 e 2019, Ceia Solidária na Rua 2019, além de outras ações também no Estado de São Paulo. Profundamente ávido de conhecimento e experiência que possam contribuir para sua formação enquanto gastrólogo, o Thiago terá uma bolsa de especialização em Cozinha Brasileira, modalidade pós-graduação, tudo garantido pelo IPCB. Temos certeza que estamos investindo em um profissional competente, contribuindo para a ampliação de seus conhecimentos e, assim, contribuindo também para a sociedade, que terá um profissional e cidadão ainda mais capacitado para exercer a Cozinha Brasileira e sua grandiosa cultura. É também pensando na atuação social através da formação profissional que, dentro em breve, o IPCB lançará o projeto da Escola de Gastronomia Social Prof. Dr. Ricardo Frota de Albuquerque Maranhão, difundindo a Cozinha e a Gastronomia como ferramentas de desenvolvimento coletivo. A Escola será focada em capacitar pessoas em vulnerabilidade social, possibilitando a formação adequada para uma atuação competente no mercado profissional gastronômico. Queremos agradecer ao Thiago Oliveira pela imensa contribuição já dada ao Instituto, assim como dizer a todos que, através da educação como processo contínuo e formador, é possível fazer uma sociedade mais justa, mais consciente e capaz de assumir sua realidade, sua cultura e seu futuro como um caminho de desenvolvimento e potência. Para saber mais: Escola de Gastronomia Social Prof. Maranhão
Mais Posts
Share by: